Saturday, July 10, 2010

caçoaste ao me evitar, o que senti já foi borrado
disfarçar para enganar o teu sorrir sempre a deitar
nesta flor viril de espinho tão macio
vasta confiança, pudor
lá vai aquela mesma dor que me flagrou a olho nu
partindo o claro em noite azul.

vou te ludibriar e desatar nossa manhã
sem teu sol
vacilar e atiçará persuadir o inevitável
quer saber? vou te escapar e ser feliz, emoldurar
este dia vil em pautas de assobio
borro toda mancha de dor
avio o sol logo a se por vais calejar pra me esquecer
é tão vistoso o teu sofrer.


~breculê~

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