Tuesday, September 28, 2010

“(…) Era melhor perdoar-lhe as fraquezas do que ser exilada dos seus prazeres. Entretanto, essa perspectiva também me asssutava. Eu aspirava à transparente fusão de nossas almas; se ele tivesse cometido pecados tenebrosos, ecarpar-me-ia, no passado e mesmo no futuro, porque nossa história, falseada desde o ínicio, não coincidiria nunca mais com a que eu inventara de nós. ” Não quero que a vida se ponha a ter outras vontades que não as minhas”, escrevi no meu diário. Eis, creio, qual era o sentido profundo da angústia. Ignorava quase tudo da realidade; no meu meio, ela surgia mascarada pelas convenções e pelos ritos; tais rotinas me aborreciam, mas eu não tentara ir as raízes da vida; ao contrário, evadia-me para as nuvens: era uma alma, um puro espírito, só me interessava em almas e espíritos; a intrusão da sexualidade fazia estourar esse angelicalismo: revelava-me bruscamente, em sua temível unidade, a necessidade e a violência. (…)”

Simone de Beauvoir.

Friday, September 24, 2010

"sem estéticas de contemplação. deixo me cortar pelo tua insensatez, arde, machuca. deixo de novo. deixo a mercê...lindo e rugoso artifício de relacionar-se."
pedidos e mudanças que os outros pedem. meus ouvidos se cansam, minha cabeça quer paz. tudo é farsa. aprendi deixar romper.

Monday, September 20, 2010

"Minha saude mental é perfeita, não evito o amor nunca!" Leila Diniz
que venha vida azul vislumbro a dispersão, âmago meu.